Avançar para o conteúdo principal

Uma Noiva agarrada a um moranguito.


Hoje levei uma noiva agarrada a um moranguinho.
A Noiva alegre envergando o belo do bouquet, feito de flores felpudas e 0% natural, estava quase tão nervosa como uma verdadeira. Contudo, bem vaidosa por, mesmo que apenas na sua imaginação, ser já uma adulta e hoje ser um dos dias mais felizes da sua vida. Logo, logo verá que não passa de uma farsa.
A mais piquena, também radiante por estar com uma novo look, teve direito a uma pintura facial, replicando o seu moranguito. Na verdade, só a teve por breves segundos, ainda não tem maturidade suficiente para perceber que uma gaija tem que se besuntar toda para ficar mais bonita e portanto, decidiu ver com os dedos como é que aquilo era e num instante passou de moranguinho a pintura rupestre.
A combinação foi perfeita uma noiva radiante, quase que a lambuzar-se com um moranguito!
Aparentemente a onda da Minnie é que dura e dura e dura! Lembro-me de há anos, muitos anos, me ter mascarado de Minnie. Das duas uma ou eu já era muito à frente (também é uma verdade) ou mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades!

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Estou um ovo podre!

Constato em choque que estou um tanto ao quanto apodrentada! No outro dia esfaqueei o dedo malcriado. Ainda pensei em ter aquela conversa que anseio ter com certas pessoas, exibindo o dedo que teimava em ficar hirto e firme, mas lá me contive. Depois são os costados, andam pela hora da morte, tenho a sensação que fui árbitro numa daquelas lutas de sumo e fui apanhada na malha. Para terminar, se bem que não pela primeira vez, entortei o pé do costume. Da última vez que me aconteceu, estava com uma pança de 8 meses (daquelas que parece que embuchaste uma gigantesca melancia), vai daí espatifei-me na chão, engessei a pata e valeu-me umas espampanantes acrobacias. Tenho agora um andar novo, que me dá um estilo do caraças, mas ainda assim não me atrevo a ir ao hospital. E porquê, perguntam vocês? Porque uma gaija, não tem tempo para estar doente! A BigSister também anda meia desmanchada, depois de ter tirado fora tudo o que não prestava. É portanto, bem provável que um dia de...

O primeiro dia da sopeirinha.

Ao fim de algumas semanas de abandono, finalmente encontro a sopeirinha maravilhosa, o “crème de la crème”. Certa, de que, com as referências, terei garantida a limpeza possível para sobreviver aos perseverantes tsunamis que embirram em passar pela minha mansão. No que toca a predicados, da minha parte está tudo nos conformes, quanto ao homem-bala, nem por isso, ficaria sobejamente mais satisfeito se fosse mais novinha e boooa! Assim sendo, está muito bem assim! Tudo a postos. Roubei algum do meu precioso tempo de domingo (e dela também) para acertarmos agulhas, algumas advertências e vamos em frente que atrás vem gente. Explica-me, com alguma delicadeza o seu repúdio pelo bicharoco, temendo que o ainda suposto lugar estivesse em perigo. Explico-lhe, que sou solidária na arte de o exterminar se preciso for, e que portanto, tem em mim uma aliada para com discreta mestria o aniquilarmos. Combinamos já para hoje a primeira empreitada, eis senão quando 5 minutos depois da hora ma...

O lá lá ó óóó óóó... mas que frió óóó óóó.

Época festivaleira, forró, laré… é tudo pretexto para encarnar um personagem. Dois ou três adereços, desenha-se a figura e o resultado dá nisto: Não tenho propriamente espírito carnavalesco, o que eu gosto mesmo é de um bom cromo, que me liberte, que deixe levitar, o resto sai naturalmente, está em mim!   No rescaldo destaco os melhores momentos. Esplendoroso, foi sem dúvida, o ir trabalhar. Não haja dúvida que o país prestou um gigantesco serviço público, mais rentável neste dia que em qualquer outro, até pelo facto de estarmos todos muito animados, conscientes de que o bom senso imperou e que não fora o nosso esforço, a economia teria descido às profundezas do infortúnio. (primeiro momento - aviado!) Reflito ainda sobre o que pensariam de mim os foliões com quem me cruzei, com um ar de alface acabadinha de chegar ao mercado, quando pelas 9h ainda eles emborcavam coisas líquidas, sólidas e gasosas e entoavam cânticos aos solavancos. Eu, deprimida, dou por mim a beber a m...