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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2014

Viagens na minha terra

Fiz uma reflexão sobre qual seriam os corredores por que passei aquando da minha concepção. Não querendo chamar para aqui o ato propriamente dito e deixando portanto, a imagem dos meus queridos criadores em momentos de ramboia intacta (isto de imaginar os pais, soa a muito estranho!) Por isso e passando à frente, dou por mim a meditar sobre o porquê do Todo-Poderoso me brindar com alguns atributos (extraordinários, vá!), descurando os guichés da sorte e do carcanhol. É certo que ainda não lido bem com esta punição, mas seja como for, acabo por ainda assim ter momentos inolvidáveis de puro entretenimento, senão vejamos, nos últimos episódios da minha novela andava a sentir-me a WILMA dos Flintstones. Como assim, perguntam vocês? E eu respondo, porque respondo sempre aos vossos anseios. Enquanto condutora sentia uma espécie de cubos no lugar das rodas, a paisagem parecia vista através duma montanha russa, ora cá em cima, ora lá em baixo. Para não falar da banda sonora, que mais pa

SariuSuperStar foi descoberta

Fui descoberta... (Importante: activar as legendas!) http://www.youtube.com/watch?v=Yx4omNtOLaw

Estou um ovo podre!

Constato em choque que estou um tanto ao quanto apodrentada! No outro dia esfaqueei o dedo malcriado. Ainda pensei em ter aquela conversa que anseio ter com certas pessoas, exibindo o dedo que teimava em ficar hirto e firme, mas lá me contive. Depois são os costados, andam pela hora da morte, tenho a sensação que fui árbitro numa daquelas lutas de sumo e fui apanhada na malha. Para terminar, se bem que não pela primeira vez, entortei o pé do costume. Da última vez que me aconteceu, estava com uma pança de 8 meses (daquelas que parece que embuchaste uma gigantesca melancia), vai daí espatifei-me na chão, engessei a pata e valeu-me umas espampanantes acrobacias. Tenho agora um andar novo, que me dá um estilo do caraças, mas ainda assim não me atrevo a ir ao hospital. E porquê, perguntam vocês? Porque uma gaija, não tem tempo para estar doente! A BigSister também anda meia desmanchada, depois de ter tirado fora tudo o que não prestava. É portanto, bem provável que um dia de

Marquesinha, a gasparzinha!

  Sábado à noite- jantar fora- restaurante cheio (de marcadores envergando o belo do marcador a dizer: “reservado”), saco do meu charme e peço ao empregado se prevarica e libera uma mesinha reservada para a família feliz. Ele cede! Daí para a frente, tudo material digno de um post. Passavam mais de 21 horas de um novo dia e o restaurante continua cheio de mesas com indício de reserva. Provavelmente esperam uma avalanche de criaturas! (pensei eu) Lá nos sentamos meio a medo do que por aí vinha. Logo que pode, o servente tira os olhos do futebol e vem em direção à única mesa ocupada com gente de carne e osso (a nossa). Peço sopinha para as marquesas, mas não tenho resposta positiva e tenho cada vez mais a convicção de que não estávamos para ali previstos e tudo o que se arranja são restos de um enorme evento que se avizinha. Socorro-me de um menu infantil, talvez consiga saciar as ávidas crias. Na linguagem destes sabedores, o menu infantil é assim composto por uma salsicha

A bicha anda muito saída!

O que se passou foi o seguinte, homem-bala decidiu fazer uma pequena remodelação à mansão do bicho-bicha, agora bicha-sem-nome. Pelos vistos o T0, não seria suficientemente espaçoso dada a velocidade estonteante de crescimento com que nos brinda. Vai daí resolve enveredar pela arte da carpintaria e produzir a mansão (terrário) para a bicharoca. Semanas depois nasce um tenebroso caixão preto, que homem-bala entende, deve fazer parte da decoração da sala. Gesticulei, gani, espingardei, mas de nada me valeu. Rebentou a escala da persistência e convenceu-me que se tratava de uma decisão provisória até que a cave esteja pronta (tarefa aliás que lhe está designada). Por outro lado, nas entrelinhas, já foi dizendo que a cave tem pouca luz e tal… Nada disto seria realmente crítico, não fosse o facto de, dadas as dimensões do caixão, este estar precisamente em frente à mesa de jantar, e portanto, ter o deleite de me lambuzar com vistas para o deserto. Querem mais espetacularidade? Contin

O primeiro dia da sopeirinha.

Ao fim de algumas semanas de abandono, finalmente encontro a sopeirinha maravilhosa, o “crème de la crème”. Certa, de que, com as referências, terei garantida a limpeza possível para sobreviver aos perseverantes tsunamis que embirram em passar pela minha mansão. No que toca a predicados, da minha parte está tudo nos conformes, quanto ao homem-bala, nem por isso, ficaria sobejamente mais satisfeito se fosse mais novinha e boooa! Assim sendo, está muito bem assim! Tudo a postos. Roubei algum do meu precioso tempo de domingo (e dela também) para acertarmos agulhas, algumas advertências e vamos em frente que atrás vem gente. Explica-me, com alguma delicadeza o seu repúdio pelo bicharoco, temendo que o ainda suposto lugar estivesse em perigo. Explico-lhe, que sou solidária na arte de o exterminar se preciso for, e que portanto, tem em mim uma aliada para com discreta mestria o aniquilarmos. Combinamos já para hoje a primeira empreitada, eis senão quando 5 minutos depois da hora ma

A minha mansão é uma animação! Episódio #3

Passou o Entrudo, no entanto, e porque o senhor bom tempo, nesse dia resolveu ir pró Brasil, vai daí, na bela recém-fundida freguesia de Leça da Palmeira acontece hoje o cortejo das criancinhas. Ora a minha noiva, moída que ficou com a insistência em lhe procurarem pelo nubente, decide desta vez escolher uma palhaça. Desconfio que ficou a saber que foi precisamente isso que lhe chamei quando se foi chibar ao pai sobre o bom ambiente que se vive no meu local de labuta. Palhaça! Não sei se não será um bocadinho pior, mas siga. Apesar de notificada dos eventuais gracejos que será alvo, mesmo assim preferiu a troca, envergando esse elemento super discreto (narizinho vermelho), uma pintura facial que em bom rigor era mais rupestre, dado o sobejo tempo que a manhã proporciona para pormenores e vamos a isso. Ainda assim, leva algumas dicas na manga, caso algum palhaço a inquiete! Até aqui tudo bem, quer dizer tudo como se arranja, eis se não quando a piolha se apercebe que a ma

O lá lá ó óóó óóó... mas que frió óóó óóó.

Época festivaleira, forró, laré… é tudo pretexto para encarnar um personagem. Dois ou três adereços, desenha-se a figura e o resultado dá nisto: Não tenho propriamente espírito carnavalesco, o que eu gosto mesmo é de um bom cromo, que me liberte, que deixe levitar, o resto sai naturalmente, está em mim!   No rescaldo destaco os melhores momentos. Esplendoroso, foi sem dúvida, o ir trabalhar. Não haja dúvida que o país prestou um gigantesco serviço público, mais rentável neste dia que em qualquer outro, até pelo facto de estarmos todos muito animados, conscientes de que o bom senso imperou e que não fora o nosso esforço, a economia teria descido às profundezas do infortúnio. (primeiro momento - aviado!) Reflito ainda sobre o que pensariam de mim os foliões com quem me cruzei, com um ar de alface acabadinha de chegar ao mercado, quando pelas 9h ainda eles emborcavam coisas líquidas, sólidas e gasosas e entoavam cânticos aos solavancos. Eu, deprimida, dou por mim a beber a minha