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O lá lá ó óóó óóó... mas que frió óóó óóó.

Época festivaleira, forró, laré… é tudo pretexto para encarnar um personagem. Dois ou três adereços, desenha-se a figura e o resultado dá nisto:


Não tenho propriamente espírito carnavalesco, o que eu gosto mesmo é de um bom cromo, que me liberte, que deixe levitar, o resto sai naturalmente, está em mim! 
No rescaldo destaco os melhores momentos. Esplendoroso, foi sem dúvida, o ir trabalhar. Não haja dúvida que o país prestou um gigantesco serviço público, mais rentável neste dia que em qualquer outro, até pelo facto de estarmos todos muito animados, conscientes de que o bom senso imperou e que não fora o nosso esforço, a economia teria descido às profundezas do infortúnio. (primeiro momento - aviado!)
Reflito ainda sobre o que pensariam de mim os foliões com quem me cruzei, com um ar de alface acabadinha de chegar ao mercado, quando pelas 9h ainda eles emborcavam coisas líquidas, sólidas e gasosas e entoavam cânticos aos solavancos. Eu, deprimida, dou por mim a beber a minha meia de leite e o pãozinho com manteiga, ao lado da Amy Winehouse, dois ou três Josés Castelo Branco (travestis, vá) e outros seres galácticos que ali paravam.
Teriam eles a perceção que eu ia labutar? Ou, que é o mais certo, julgariam que seria eu a enfrascada em achar que era dia de canseira?
Bom, heroicamente, já na cadeia, sim, para quem não sabe a minha segunda casa é uma prisão, (se bem que a primeira casa, também à sua maneira o pode bem ser considerada!) recebo a visita do ilustre Homem-bala, que à semelhança de 90% da população curtia o carnaval fora do local onde habitualmente não se encontram disfarces, acompanhado da restante realeza.
Inaugura-se a minha digressão por tudo o que é admirador das réplicas. No meio da expedição a marquesa R insiste em interrogar tudo e todos, sobre o que é a minha profissão, que, por não se assemelhar às mais comuns, não tem lugar no seu dicionário.
Já a piquena insiste em evidenciar o feitio (mau-feitio, diga-se) e ninguém lhe arranca sequer um sorriso, descredibilizando de imediato as minhas crónicas em que enalteço a sua simpatia e reinação.
Submetida a este esplêndido ambiente “carnavalesco”, Marquesa R, sugere insistentemente que me faria uma excelente companhia e assim foi.
À noite, ao jantar a “penetra”, faz um apanhado do maravilhoso dia e explica ao pai que o meu trabalho é espetacular e que até posso ir ao FB! Se ele achava que funcionário público já não faz nada, acaba de encontrar a testemunha que tanto procurava.
Olha-me esta! Considerei isto um aviso e a minha ideia era defender-me, mas está claro que só o facto de ter trabalhado neste dia, responde a qualquer provocação.
Caso para dizer – Que palhaça!

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