Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Carta aberta ao Kiko

Estimado Papa Francisco, Ao que parece o Santo Padre tem marcada visita a este país à beira-mar plantado, já amanhã e estende-se até sábado. Creio ser seguro afirmar que nunca antes tivemos Portugal tão divulgado e com segurança tão apertada. Não posso, no entanto, deixar de colocar fortes reservas à Sua vinda. É certo que é um ser adorável, e é inegável que isso, juntamente com o êxito do Salvador (e não, não estou a falar do Todo-Poderoso, ou de qualquer outro Santo que veio para salvar este humilde povo, falo do Sobral, o tal que está a por o mundo a chorar, mas com música), contribui e muito para prestigiar o nome de Portugal lá fora. Mas mobilizar a função pública e outros tantos devotos a irem fazer grandes caminhadas para nem passar cá umas míseras 24 horas?! Ó Santo Padre! Então nem fica para ver o Salvador na Final? Mas olhe que faz mal. Se não vejamos, não me acredito que o Santo Padre, Senhor Papa Francisco, e permita-me que o trate por Kiko (cá em Portugal temos muit
Mensagens recentes

Um objeto estranho-improvisado

A situação em que nos encontramos é tão grave que eu não percebo que se gaste tanto tempo a esmiuçar um assunto menor como o surto de sarampo ou o derby que se avizinha e tão pouco ou nenhum a discutir a ameaçada de bomba desta madrugada que motivou a evacuação de três prédios no Porto. À primeira hora desta manhã, a CM Tv lança o ALERTA, comunicando a presença de um “objeto estranho” e anuncia a evacuação de “entre 20 a 30 pessoas” das suas casas. Não se perdoa à repórter o facto de não ter perguntado aos evacuados a que prédios pertenciam. Ora se são três prédios e 20 a 30 desalojados, ficamos sem perceber muito bem se os três prédios tinham uma média de 10 moradores por prédio, ou se alguém estaria ali só naquela noite, ou até se um prédio aloja mais evacuados do que o segundo ou terceiro. Ficamos sem saber, o que é uma pena. E isto é que deixa uma pessoa chateada, a falta de detalhe que às vezes falta a esta estação de televisão. No fundo é por causa de omissão de inform

Viagens na minha terra

Fiz uma reflexão sobre qual seriam os corredores por que passei aquando da minha concepção. Não querendo chamar para aqui o ato propriamente dito e deixando portanto, a imagem dos meus queridos criadores em momentos de ramboia intacta (isto de imaginar os pais, soa a muito estranho!) Por isso e passando à frente, dou por mim a meditar sobre o porquê do Todo-Poderoso me brindar com alguns atributos (extraordinários, vá!), descurando os guichés da sorte e do carcanhol. É certo que ainda não lido bem com esta punição, mas seja como for, acabo por ainda assim ter momentos inolvidáveis de puro entretenimento, senão vejamos, nos últimos episódios da minha novela andava a sentir-me a WILMA dos Flintstones. Como assim, perguntam vocês? E eu respondo, porque respondo sempre aos vossos anseios. Enquanto condutora sentia uma espécie de cubos no lugar das rodas, a paisagem parecia vista através duma montanha russa, ora cá em cima, ora lá em baixo. Para não falar da banda sonora, que mais pa

SariuSuperStar foi descoberta

Fui descoberta... (Importante: activar as legendas!) http://www.youtube.com/watch?v=Yx4omNtOLaw

Estou um ovo podre!

Constato em choque que estou um tanto ao quanto apodrentada! No outro dia esfaqueei o dedo malcriado. Ainda pensei em ter aquela conversa que anseio ter com certas pessoas, exibindo o dedo que teimava em ficar hirto e firme, mas lá me contive. Depois são os costados, andam pela hora da morte, tenho a sensação que fui árbitro numa daquelas lutas de sumo e fui apanhada na malha. Para terminar, se bem que não pela primeira vez, entortei o pé do costume. Da última vez que me aconteceu, estava com uma pança de 8 meses (daquelas que parece que embuchaste uma gigantesca melancia), vai daí espatifei-me na chão, engessei a pata e valeu-me umas espampanantes acrobacias. Tenho agora um andar novo, que me dá um estilo do caraças, mas ainda assim não me atrevo a ir ao hospital. E porquê, perguntam vocês? Porque uma gaija, não tem tempo para estar doente! A BigSister também anda meia desmanchada, depois de ter tirado fora tudo o que não prestava. É portanto, bem provável que um dia de

Marquesinha, a gasparzinha!

  Sábado à noite- jantar fora- restaurante cheio (de marcadores envergando o belo do marcador a dizer: “reservado”), saco do meu charme e peço ao empregado se prevarica e libera uma mesinha reservada para a família feliz. Ele cede! Daí para a frente, tudo material digno de um post. Passavam mais de 21 horas de um novo dia e o restaurante continua cheio de mesas com indício de reserva. Provavelmente esperam uma avalanche de criaturas! (pensei eu) Lá nos sentamos meio a medo do que por aí vinha. Logo que pode, o servente tira os olhos do futebol e vem em direção à única mesa ocupada com gente de carne e osso (a nossa). Peço sopinha para as marquesas, mas não tenho resposta positiva e tenho cada vez mais a convicção de que não estávamos para ali previstos e tudo o que se arranja são restos de um enorme evento que se avizinha. Socorro-me de um menu infantil, talvez consiga saciar as ávidas crias. Na linguagem destes sabedores, o menu infantil é assim composto por uma salsicha

A bicha anda muito saída!

O que se passou foi o seguinte, homem-bala decidiu fazer uma pequena remodelação à mansão do bicho-bicha, agora bicha-sem-nome. Pelos vistos o T0, não seria suficientemente espaçoso dada a velocidade estonteante de crescimento com que nos brinda. Vai daí resolve enveredar pela arte da carpintaria e produzir a mansão (terrário) para a bicharoca. Semanas depois nasce um tenebroso caixão preto, que homem-bala entende, deve fazer parte da decoração da sala. Gesticulei, gani, espingardei, mas de nada me valeu. Rebentou a escala da persistência e convenceu-me que se tratava de uma decisão provisória até que a cave esteja pronta (tarefa aliás que lhe está designada). Por outro lado, nas entrelinhas, já foi dizendo que a cave tem pouca luz e tal… Nada disto seria realmente crítico, não fosse o facto de, dadas as dimensões do caixão, este estar precisamente em frente à mesa de jantar, e portanto, ter o deleite de me lambuzar com vistas para o deserto. Querem mais espetacularidade? Contin