02.02.2002, é muito mais do que possam pensar. Foi o dia em que me colei ao homem-bala e ele a mim, o dia em que entendemos que uma capicua conciliada à chuva poderia ser um bom presságio para um “felizes para sempre”.
Noup! Não fomos felizes sempre, nem sequer somos um exemplo a seguir. Vamos embirrando, fomos assim e vamos continuar a ser, de outra forma não seriamos uma espécie de Nelo e Idália (não que o homem-bala seja abichanado!).
Temos as nossas peculiaridades e alienações e estamos quase sempre às cabeçadas, mas o que fazer?! É mesmo assim e se calhar assim será por muitos anos, quem sabe? De outra forma não seriamos Nós.
Destes desvaneios, cambalhotas e piruetas germinaram duas primorosas marquesas, razão pela qual muitas vezes encontramos sentido para esta passagem.
Muitos poéticos esperam que espete para aqui uma historieta muito romântica, uma declaração de amor que tenha recebido ou uma banda sonora da minha vida. Lamento, mas não somos assim! O que realmente nos fez e faz rir acontece muitas vezes no esconderijo da mansão ou em pequenos ápices que nos levam a ver que o amor não se faz, vai-se desfrutando. E com muitos altos e baixos, (como um interruptor), e com inúmeras embirrações e caprichos de ambos, que não raras vezes resultam em mais júbilo. E é tão bom!
O que é certo é que o balanço é indiscutivelmente positivo, o que sinceramente me faz pensar no que por aí vem.
Pois bem, resumindo, se um dia pensarem que a conquista é uma empreitada única e vitalícia, meus amigos e amigas, como diz o portuense – “Bai à bolta!”. Tudo isto dá muito trabalho, implica muitos sacrifícios, muita dedicação, muitas renúncias, muitas perdas e sobretudo muita cedência, para de alguma forma nos sentirmos retribuídos.
Ahh! E isso das capicuas, mitos e lendas, casamento molhado, casamento abençoado é uma treta, é como tiver que ser!
Então em vez de um almoço romântico a dois, vá lá no máximo a quatro/ cinco (contando com o dragão), com lagosta e muito marisco, fomos almoçar fora é certo, mas foi a casa da sister com resmas de gente, que assim não há cá romantismos, quanto muito... ups... agora não posso, vem aí o homem-bala! Até amanhããã......
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