Avançar para o conteúdo principal

Há lá coisa melhor!!!



Cheguei a temer um dia não ter imaginação e tema para vos escrever, mas como já alguns amigos me disseram, eu tenho sempre alguma coisa a acontecer e por isso não será hoje exceção.

Desta vez o que aconteceu foi o seguinte, a pequena marquesa está a dar comigo em doida, se bem que de sanidade não levo lá grande vantagem, mas o raça da catraia persiste em evidenciar o bicho que há em mim.

Sobre o assunto dizem os especialistas que se tratam de terrores noturnos, mas quem parece estar num filme de terror sou eu. A piquena entra numa inconsolável histeria, e como se do fim do mundo se tratasse, chama pela mamã, papá e mana, só não chama pelo dragão, porque esse de pouco lhe valeria.

Depois de algumas manobras que pouco faltam para incluir colete-de-forças, inicio a minha saída do quarto como quem passa por uma cama de pregos ou um colchão de ovos (com casca) e ao mínimo deslise a cachopa vira Pavarotti. 
Quando calco um grão de arroz e antes que a bomba expluda, de imediato aciono a versão Cataratas de Niaguara congeladas.

Agora que falo na neve, faz lembrar as minhas escapadinhas, que em bons tempos fazia na companhia do homem-bala, da sister e docunhadinho, quando íamos sem filhos e sem compromissos fazer aquele desporto fino que agora os famosos se estatelam, como é que se chama? Aquele que o Shumacher e a sódona Merkel se espalharam? Ah é isso mesmo, o ski!

Íamos carregadinhos de mantimentos, para fazer as melhores iguarias, em épocas mais ou menos festivas e tivemos alguns momentos dignos de bestseller. Como o gato que nos comeu o bacalhau que estava a demolhar em plena noite de fim-de-ano, ou a minha cadeira que partir quando estamos a jogar cartas e sou acusada por isso de ter desistido do jogo, ou a televisão que encravou o som no volume máximo, ou ficarmos sem esquentador e tomar a bela da banhoca de água fria, e muito mais que nunca mais parava!
Seja como for, e voltando à minha marquesinha que é um doce. Quero deixar o apelo aos meus queridos amigos que ainda estão em idade de reprodução e que tenham dúvidas ou inquietações sobre a viabilidade de procriar, só tenho uma coisa a dizer: Há lá coisa melhor!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O primeiro dia da sopeirinha.

Ao fim de algumas semanas de abandono, finalmente encontro a sopeirinha maravilhosa, o “crème de la crème”. Certa, de que, com as referências, terei garantida a limpeza possível para sobreviver aos perseverantes tsunamis que embirram em passar pela minha mansão. No que toca a predicados, da minha parte está tudo nos conformes, quanto ao homem-bala, nem por isso, ficaria sobejamente mais satisfeito se fosse mais novinha e boooa! Assim sendo, está muito bem assim! Tudo a postos. Roubei algum do meu precioso tempo de domingo (e dela também) para acertarmos agulhas, algumas advertências e vamos em frente que atrás vem gente. Explica-me, com alguma delicadeza o seu repúdio pelo bicharoco, temendo que o ainda suposto lugar estivesse em perigo. Explico-lhe, que sou solidária na arte de o exterminar se preciso for, e que portanto, tem em mim uma aliada para com discreta mestria o aniquilarmos. Combinamos já para hoje a primeira empreitada, eis senão quando 5 minutos depois da hora ma...

Estou um ovo podre!

Constato em choque que estou um tanto ao quanto apodrentada! No outro dia esfaqueei o dedo malcriado. Ainda pensei em ter aquela conversa que anseio ter com certas pessoas, exibindo o dedo que teimava em ficar hirto e firme, mas lá me contive. Depois são os costados, andam pela hora da morte, tenho a sensação que fui árbitro numa daquelas lutas de sumo e fui apanhada na malha. Para terminar, se bem que não pela primeira vez, entortei o pé do costume. Da última vez que me aconteceu, estava com uma pança de 8 meses (daquelas que parece que embuchaste uma gigantesca melancia), vai daí espatifei-me na chão, engessei a pata e valeu-me umas espampanantes acrobacias. Tenho agora um andar novo, que me dá um estilo do caraças, mas ainda assim não me atrevo a ir ao hospital. E porquê, perguntam vocês? Porque uma gaija, não tem tempo para estar doente! A BigSister também anda meia desmanchada, depois de ter tirado fora tudo o que não prestava. É portanto, bem provável que um dia de...

Viagens na minha terra

Fiz uma reflexão sobre qual seriam os corredores por que passei aquando da minha concepção. Não querendo chamar para aqui o ato propriamente dito e deixando portanto, a imagem dos meus queridos criadores em momentos de ramboia intacta (isto de imaginar os pais, soa a muito estranho!) Por isso e passando à frente, dou por mim a meditar sobre o porquê do Todo-Poderoso me brindar com alguns atributos (extraordinários, vá!), descurando os guichés da sorte e do carcanhol. É certo que ainda não lido bem com esta punição, mas seja como for, acabo por ainda assim ter momentos inolvidáveis de puro entretenimento, senão vejamos, nos últimos episódios da minha novela andava a sentir-me a WILMA dos Flintstones. Como assim, perguntam vocês? E eu respondo, porque respondo sempre aos vossos anseios. Enquanto condutora sentia uma espécie de cubos no lugar das rodas, a paisagem parecia vista através duma montanha russa, ora cá em cima, ora lá em baixo. Para não falar da banda sonora, que mais pa...